PT cedeu aos caprichos
do governador
Eduardo Campos
Não é a primeira vez que os petistas no Rio Grande do Norte capitulam. Em 2002, a Executiva Nacional do PT impôs goela abaixo o apoio a Wilma.
FD/BSB
Governador Eduardo Campos e o ex-presidente Lula.
Não é a primeira vez que os petistas no Rio Grande do Norte capitulam. Em 2002, todos lembram: a Executiva Nacional do PT também impôs goela abaixo o apoio dos petistas potiguares a então candidatura da ex-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), ao governo do estado.
O deputado Fernando Mineiro, quando vereador, passou os três mandatos de Wilma como prefeita criticando a sua administração. Depois, com a imposição da Executiva Nacional viu-se na obrigação de está ao lado de quem sempre criticou.
FD/Nominuto
Josivan Barbosa teve de enfiar a viola no saco e aceitar ser vice de Larissa Rosado.
Me estranha, no entanto, que o PT de Natal não tenha cobrado reciprocidade do PSB em apoio a candidatura do deputado Fernando Mineiro à sucessão municipal. Sim, porque isso seria um processo natural já que Wilma de Faria não sairá candidata à sucessão da prefeita Micarla de Sousa (PV). Aliás, não custa ressaltar que foi o próprio Eduardo Campos que disse que o PT não exigiu reciprocidade na capital potiguar em troca do apoio à Larissa Rosado em Mossoró. Em Natal, Wilma de Faria já declarou apoio a Carlos Eduardo Alves (PDT).
O fato é que o PT no Rio Grande do Norte capitulou mais uma vez para apoiar uma candidata de um partido que jamais valorizou essa aliança, pelo menos em termos aqui do nosso estado. O PT no RN continua coadjuvante nas alianças com o PSB. Isso é claro e notório, por mais que os petistas digam que essa aliança com o PSB tem um objetivo maior, fortalecer o governo Dilma Ruosseff. Como, se o governador de Pernambuco tem projeto de sair candidato à Presidência da República? Isso é conversa pra boi dormir!