Escrito e publicado por Manacy Henrique em 02 de maio de 2012
Padre Murilo é o nome que o vereador Eraldo tenta pendurar na comunheira política de Jaime Calado
Há tantos desencontros em relação à verdade no que o vereador Eraldo Paiva diz publicamente e o que ele pratica nos bastidores das grandes decisões políticas são-gonçalenses. Ninguém é contra que o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores articule o nome de seu irmão para prefeito ou vice.
O que está sendo ignorado pela sociedade é que parte do PT são-gonçalense trabalha para implantar um projeto político que não tem a aprovação do grupo que acompanha as decisões politicas do prefeito Jaime Calado. E dentro desse grupo está a outra parte do PT que segue as orientações do prefeito.
Não precisa nem quebrar o sigilo telefônico de Eraldo para conhecer a finalidade dos telefonemas para os suplentes e alguns vereadores do município. É um soldado que se rebela contra a sua companhia com as armas que um dia jurou usá-las em favor dela.
“Padre Murilo não é filiado a partido nenhum”, argumenta às vezes o vereador. Para quem não tem conhecimento da legislação pode se dá por satisfeito com essa revelação e achar que é uma invencionice dos adversários que ele (ele, Eraldo) anda articulando o nome do seu irmão.
O padre, como o militar, goza dos benefícios da legislação que dá o direito de se filiar até o último minuto da convenção. Isso que dizer que o fato de Padre Murilo não está filiado a um partido político hoje, não o impede de ser candidato amanhã.
O político que o presidente do PT agendou para conversa nessa tarde de quarta-feira (2), com certeza, não dará a menor chance para a armação da sua arapuca. É um homem comprometido com a administração do prefeito e com o seu projeto político também. Vai se eleger e entre um copo e outro de cerveja ele faz questão de lembrar que deve a Jaime Calado a realização desse sonho.