domingo, 11 de março de 2012

É P O C A . . .

Thereza Collor, 20 anos

depois



Thereza Collor - linda e ativa /Foto: Lufe Gomes (Época)
Duas décadas depois de vir a público apoiar o ex-marido, Pedro Collor, nas denúncias que culminaram no impeachment do então cunhado, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, Thereza Collor — ela não pensa em mudar o sobrenome (“Faz parte da minha história”) — continua linda e ativa, como conta a edição imprensa da nossa ÉPOCA, que chega hoje às bancas. Com os cabelos mais curtos (“Cortei recentemente e ainda não me acostumei. Muita gente não me reconhece”), ela é casada há 11 anos com o empresário Gustavo Halbreich e inaugura nesta terça-feira a exposição Joias do Deserto, na Galeria de Arte do SESI, em São Paulo. A mostra apresenta parte do acervo pessoal de Thereza e tem cerca de 2 mil peças, de vestimentas a acessórios de povos africanos e asiáticos, que acumulou nas muitas viagens que fez a regiões como o Saara e o Tibete.
Apesar do encantamento e propriedade com que fala sobre a cultura desses povos, ela não foge das perguntas sobre a época em que virou, involuntariamente, um dos personagens inesquecíveis da história política brasileira. “A gente pagou um preço muito alto, né? Depois do que vi acontecer, eu pensava que os políticos teriam mais sensibilidade e tratar a causa pública com mais seriedade e respeito com a população. Meu desejo é que essa geração saiba eleger melhor seus representantes e cobrar deles”, diz ela. Sobre a presidente Dilma Rousseff, Thereza diz: “Ela é uma pessoa séria, tem vontade de acertar. Mas é muito difícil, há muito resquício ainda, muitas composições e alianças”.