O Mossoroense
Coluna Nominuto em O Mossoroense na edição deste sábado, dia 22 de outubro de 2010.
Robinson foi com muita sede ao pote
O desembarque de Robinson Faria do governo Rosalba ocorreu bem antes do que o previsto por auxiliares da governadora. Ontem, o vice-governador anunciou a entrega dos cargos que possuía na administração estadual - Idema, Caern e Igarn (Instituto de Gestão das Águas).
Robinson havia sido exonerado do cargo de titular da Semarh (Secretaria de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos) antes da viagem de Rosalba aos Estados Unidos, como é praxe nesta situação. Após o retorno da governadora, ele não foi renomeado.
E os rumores sobre a saída dele do governo só aumentaram.
Diante da desfeita, Robinson Faria decidiu pegar o beco.
Como eu informei recentemente aqui neste espaço, a decisão sobre o afastamento de Robinson Faria do núcleo duro do governo Rosalba já estava tomada há dias. Desde antes da viagem da governadora ao exterior.
E ela foi tomada pelo marido de Rosalba, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, mentor do governismo. Ravengar, como é conhecido no meio político, criou ojeriza ao estilo de Robinson Faria fazer política.
Segundo relatos que me chegaram, Carlos Augusto levou a crise política para o lado pessoal. E teria dito intramuros:
- Robinson não vai pagar pelo que fez contra a governadora. E sim, contra minha mulher.
Carlos Augusto desconfiava que Robinson Faria se articulava com deputados de oposição, Fernando Mineiro (PT) e Fátima Bezerra (PT), nas manobras do Legislativo estadual e na discussão sobre as eleições futuras.
Os questionamentos do deputado José Dias, do PSD, sobre a tramitação de projetos do governo na AL são antipatizados e debitados na conta de Robinson Faria.
Portanto, não havia clima para restabelecer a convivência política entre o grupo da governadora e o vice-governador. Não havia confiança, tampouco o interesse eleitoral.
Robinson terá de levar o novo PSD para cantar em outra freguesia.
Rei morto
Costuma-se dizer que política é a arte de ocupar espaços. Sendo assim, o PMDB deverá assumir a Semarh, e o PR pode tomar conta da Caern com a saída de Robinson Faria do governo. Rei morto, rei posto.
Robinson foi com muita sede ao pote
O desembarque de Robinson Faria do governo Rosalba ocorreu bem antes do que o previsto por auxiliares da governadora. Ontem, o vice-governador anunciou a entrega dos cargos que possuía na administração estadual - Idema, Caern e Igarn (Instituto de Gestão das Águas).
Robinson havia sido exonerado do cargo de titular da Semarh (Secretaria de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos) antes da viagem de Rosalba aos Estados Unidos, como é praxe nesta situação. Após o retorno da governadora, ele não foi renomeado.
E os rumores sobre a saída dele do governo só aumentaram.
Diante da desfeita, Robinson Faria decidiu pegar o beco.
Como eu informei recentemente aqui neste espaço, a decisão sobre o afastamento de Robinson Faria do núcleo duro do governo Rosalba já estava tomada há dias. Desde antes da viagem da governadora ao exterior.
E ela foi tomada pelo marido de Rosalba, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, mentor do governismo. Ravengar, como é conhecido no meio político, criou ojeriza ao estilo de Robinson Faria fazer política.
Segundo relatos que me chegaram, Carlos Augusto levou a crise política para o lado pessoal. E teria dito intramuros:
- Robinson não vai pagar pelo que fez contra a governadora. E sim, contra minha mulher.
Carlos Augusto desconfiava que Robinson Faria se articulava com deputados de oposição, Fernando Mineiro (PT) e Fátima Bezerra (PT), nas manobras do Legislativo estadual e na discussão sobre as eleições futuras.
Os questionamentos do deputado José Dias, do PSD, sobre a tramitação de projetos do governo na AL são antipatizados e debitados na conta de Robinson Faria.
Portanto, não havia clima para restabelecer a convivência política entre o grupo da governadora e o vice-governador. Não havia confiança, tampouco o interesse eleitoral.
Robinson terá de levar o novo PSD para cantar em outra freguesia.
Rei morto
Costuma-se dizer que política é a arte de ocupar espaços. Sendo assim, o PMDB deverá assumir a Semarh, e o PR pode tomar conta da Caern com a saída de Robinson Faria do governo. Rei morto, rei posto.
Laço
Em solidariedade ao amigo Robinson Faria, o advogado Paulo de Tarso Fernandes decidiu sair do governo também. O ex-chefe do Gabinete Civil não concordava com as decisões que foram tomadas no calor da crise entre o DEM e o PSD.
Em solidariedade ao amigo Robinson Faria, o advogado Paulo de Tarso Fernandes decidiu sair do governo também. O ex-chefe do Gabinete Civil não concordava com as decisões que foram tomadas no calor da crise entre o DEM e o PSD.
Laço 2
A decisão de deixar o governo não deve ter sido fácil para Paulo de Tarso Fernandes. A amizade dele com o casal Carlos Augusto/Rosalba também é forte. Mas o advogado sentiu-se desconfortável diante da crise por ter sido o canal entre Robinson e o DEM desde os tempos do governo Wilma.
A decisão de deixar o governo não deve ter sido fácil para Paulo de Tarso Fernandes. A amizade dele com o casal Carlos Augusto/Rosalba também é forte. Mas o advogado sentiu-se desconfortável diante da crise por ter sido o canal entre Robinson e o DEM desde os tempos do governo Wilma.
Juntar os cacos
Por uma questão de sobrevivência política, Robinson Faria deverá se aproximar de Carlos Eduardo (PDT) e do PT na eleição de Natal. Abre-se a possibilidade de diálogo com a ex-governadora Wilma de Faria.
Por uma questão de sobrevivência política, Robinson Faria deverá se aproximar de Carlos Eduardo (PDT) e do PT na eleição de Natal. Abre-se a possibilidade de diálogo com a ex-governadora Wilma de Faria.