Começa, no Recife,
o velório do
deputado federal
Sérgio Guerra
Parentes e lideranças políticas estão na Assembleia Legislativa.
Acesso do público ao plenário foi aberto às 11h desta sexta-feira (07).
Está acontecendo no Recife, nesta sexta-feira (07), o velório do deputado federal Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do PSDB. Até as 11h, o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco ficou reservado aos parentes e amigos do parlamentar. Nesse horário, o acesso ao público foi aberto.
O velório reúne vários quadros políticos do Brasil, do estado, correligionários e também integrantes de outras siglas. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), relembrou o espírito conciliador de Guerra.
O ex-governador de São Paulo e um dos líderes nacionais da legenda, José Serra, salientou que Guerra sempre teve um papel preponderante dentro do PSDB, tendo coordenado, inclusive, as campanhas presidenciais de 2006 e 2010, quando Alckmin e o próprio Serra foram os candidatos, respectivamente.
O deputado federal Raul Henry (PMDB), que cumpre mandato na Câmara Federal na mesma legislatura de Guerra, destacou a importância da atuação dele na aproximação nacional entre o PSDB e o PSB, partido presidido pelo governador Eduardo Campos.
Helena Brennand Guerra, filha do deputado, explicou que, na última internação do tucano em São Paulo, ele viajou para fazer uma ressonância magnética na cabeça, que nada constatou. Somente na sequência é que descobriram-se, relatou Helena, outras complicações que não estavam ligadas ao câncer de pulmão e que agravaram o estado de saúde de Sérgio Guerra. De acordo com ela, não foi o câncer que matou o ex-presidente nacional do PSDB.
O presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchôa (PDT), lembrou que, apesar das diferenças políticas, era um amigo muito próximo de Guerra e acompanhou de perto a evolução do quadro de saúde.
A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) recordou que conheceu Sérgio Guerra há 30 anos, quando ainda era jornalista de política no Jornal do Brasil.
Durante o velório, a deputada se emocionou algumas vezes, mas se mostrou confiante quanto ao futuro do PSDB em Pernambuco e afirmou que uma reunião deve ser marcada para a próxima semana para definir os rumos do partido.
Uma parte do plenário da Assembleia Legislativa foi reservada para abrigar a grande quantidade de coroas de flores recebidas pelo cerimonial.
Internamento em São Paulo
Sérgio Guerra tinha 66 anos e estava internado havia cerca de 15 dias no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele tinha câncer de pulmão, e uma pneumonia agravou seu estado de saúde. Segundo nota divulgada pelo Sírio-Libanês, o ex-presidente do PSDB morreu "em decorrência de complicações relacionadas a um quadro infeccioso".
Sérgio Guerra tinha 66 anos e estava internado havia cerca de 15 dias no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele tinha câncer de pulmão, e uma pneumonia agravou seu estado de saúde. Segundo nota divulgada pelo Sírio-Libanês, o ex-presidente do PSDB morreu "em decorrência de complicações relacionadas a um quadro infeccioso".
O corpo do parlamentar será cremado no cemitério Morada da Paz, que fica em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. A cremação está prevista para começar às 16h.
Em 1989, filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.Quarto mandato como deputado
Economista, Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo.
Economista, Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo.
Guerra reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e se filiou ao PSDB. O ex-presidente do PSDB participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.
Ele se tornou senador por Pernambuco, em 2002. Na disputa presidencial de 2006 foi coordenador da candidatura ao Planalto do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Em 23 de novembro de 2007, Guerra foi eleito presidente do PSDB, substituindo o ex-senador Tasso Jereissatti (CE). Ele permaneceu à frente do partido até 2013, sendo sucedido no comando da sigla pelo senador Aécio Neves (MG).
Em 2010, ao final de seu mandato como senador, Sérgio Guerra disputou novo mandato de deputado federal e foi eleito. De acordo com a Câmara dos Deputados, André Carlos Alves de Paula (DEM-PE), primeiro suplente da coligação (PMDB-PPS-DEM-PMN-PSDB), deve assumir o mandato do tucano na Casa.