segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO

A R T I G O
Enquanto o município vive seus piores dias e o povo sofre com ausência do poder público, o prefeito Jaime Calado continua vislumbrando sua "Ilha da Fantasia", quem escuta o programa de rádio do prefeito chega a uma das duas opções:
a) São Gonçalo é a Suíça;
b) O prefeito surtou.
Na semana passada a assessoria de imprensa da prefeitura "plantou" notas na imprensa estadual dando conta de medidas austeras para conter uma provável queda de arrecadação do município:
-Redução em 10% do salário do prefeito, do vice e dos cargos comissionados de primeiro escalão;
-Suspensão de Obras;
- Redução do Consumo de combustível e da cota de telefone celular. Com isso o município espera uma redução de 20% no custeio da máquina.
Esta medidas seriam merecedores de aplausos se fossem reais. OBSERVE:
- O Prefeito foi brindado no primeiro mês de sua gestão com um super aumento salarial de 80%, passando a receber 18 mil reais (Bem mais que o presidente Lula). Para a redução ser digna de crédito e trazer qualquer efeito prático, o prefeito teria que retornar o seu salário ao nível do seu antecessor (10 mil reais) e ai sim se aplicar a redução de 10%, medida esta que deveria ser aplicado a seus pupilos que tiveram aumento de quase 100% em seus já gordos salários.
- Já sobre a suspensão de obras, o fato vai entrar para o anedotário de política são-gonçalense, já que até o momento "governo calado", nada construiu.
-Sobre o uso de celulares por seus puxa-sacos, estes deveriam ser cortados de vez, já que o governo nada faz, ou não faz nada, para que celular?.
_ Com relação ao "corte' de combustíveis deve reduzir a velocidade de alguns veículos de comunicação.
O Povo de São Gonçalo merece e exige respeito, e não é com notas em jornais que o prefeito irá reduzir sua tremenda rejeição, muito pelo contrário.
Há e a crises? Esta quem está pagando é povo ameaçado, pois nunca a prefeitura arrecadou tanto as custas da população pobre (ou paga o IPTU ou perde a casa), e dos pequenos comerciantes (ou paga o alvará ou feche as portas).
Conclusão: Quem tem uma pilha de dinheiro para contar não tem tempo para falar ou trabalhar, prefere utilizar outros meios.