Dilma exige de Henrique Alves nome técnico para o Dnocs
Presidente avisou que deputado tem direito de indicar sucessor de Elias Fernandes, mas exige nome com conhecimento específico para pasta.
FD/Nominuto
A crise que resultou na saída do diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, deverá ter um desfecho favorável a Henrique Eduardo Alves (PMDB), em que pese o desgaste com o qual ele sai do episódio.
A presidente Dilma Rousseff avisou ao líder do PMDB que ele tem o direito de sugerir um nome para substituir Elias Fernandes. Só que o nome apresentado, além do apadrinhamento político, precisa ter conhecimento técnico na área.
Segundo informa reportagem deste sábado no Correio Braziliense, Henrique teve uma longa conversa esta semana com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O tema da conversa foi exatamente a indicação do Dnocs.
Enquanto tal nome não é apresentado, o órgão é conduzido por indicação do PMDB do Ceará, que travou queda de braço com Henrique Alves e, por enquanto, levou a melhor ao indicar o interino da pasta, Ramon Rodrigues.
Sem depender do Congresso para aprovar alguma medida de interesse do governo, a presidente Dilma deu as regras do jogo da reforma que empreende neste início de segundo mandato. As mudanças futuras deverão incidir com mais intensidade no segundo e terceiro escalão.
A presidente teria dito que nem adianta os aliados chorarem e apresentarem indicados para nomeações nas áreas ligadas às finanças — bancos públicos, Receita, Tesouro, Fazenda e Planejamento; setor elétrico — Eletrobras, Furnas e Eletronorte; setor energético — Petrobras, Empresa de Pesquisa Energética (EPE); e agências reguladoras.
Essas vagas serão preenchidas diretamente por Dilma, sob consulta, no máximo, dos ministros das respectivas pastas, como Guido Mantega (Fazenda) e Edison Lobão (Minas e Energia).
A presidente Dilma Rousseff avisou ao líder do PMDB que ele tem o direito de sugerir um nome para substituir Elias Fernandes. Só que o nome apresentado, além do apadrinhamento político, precisa ter conhecimento técnico na área.
Segundo informa reportagem deste sábado no Correio Braziliense, Henrique teve uma longa conversa esta semana com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O tema da conversa foi exatamente a indicação do Dnocs.
Enquanto tal nome não é apresentado, o órgão é conduzido por indicação do PMDB do Ceará, que travou queda de braço com Henrique Alves e, por enquanto, levou a melhor ao indicar o interino da pasta, Ramon Rodrigues.
Sem depender do Congresso para aprovar alguma medida de interesse do governo, a presidente Dilma deu as regras do jogo da reforma que empreende neste início de segundo mandato. As mudanças futuras deverão incidir com mais intensidade no segundo e terceiro escalão.
A presidente teria dito que nem adianta os aliados chorarem e apresentarem indicados para nomeações nas áreas ligadas às finanças — bancos públicos, Receita, Tesouro, Fazenda e Planejamento; setor elétrico — Eletrobras, Furnas e Eletronorte; setor energético — Petrobras, Empresa de Pesquisa Energética (EPE); e agências reguladoras.
Essas vagas serão preenchidas diretamente por Dilma, sob consulta, no máximo, dos ministros das respectivas pastas, como Guido Mantega (Fazenda) e Edison Lobão (Minas e Energia).