Senador José Agripino compara programa de distribuição de
renda lançado no governo Lula com o Plano Real, mas
afirma
que PSDB tem planos de aperfeiçoá-lo para não criar
dependência
Escalado para ser o coordenador-geral da campanha
presidencial do tucano
Aécio Neves, o senador potiguar
presidencial do tucano
Aécio Neves, o senador potiguar
José
Agripino Maia classifica o programa Bolsa Família como um
“patrimônio”
da sociedade brasileira.
“patrimônio”
da sociedade brasileira.
O programa, que já foi alvo de críticas do PSDB, é hoje visto
como uma
“conquista dos mais pobres”.
como uma
“conquista dos mais pobres”.
Apesar da mudança de discurso em relação ao programa,
Agripino
afirma que é preciso aperfeiçoá-lo.
Agripino
afirma que é preciso aperfeiçoá-lo.
em si próprio. Ele tem de ser aperfeiçoado. Esse
aperfeiçoamento é um
sinal claro de como
aperfeiçoamento é um
sinal claro de como
Aécio pretende encarar. Manter sim, mas dar às pessoas
a oportunidade de
crescer na vida
a oportunidade de
crescer na vida
sem ficar na dependência exclusiva do Bolsa Família”,
diz Agripino em
referência ao projeto
diz Agripino em
referência ao projeto
de Aécio que permite que beneficiários do programa
continuem a receber os
valores durante
continuem a receber os
valores durante
um período de seis meses depois de arrumar emprego
formal.
formal.
“Hoje, o trabalhador se recusa a ter a carteira (de trabalho)
assinada, porque, se
tiver, perde
assinada, porque, se
tiver, perde
o Bolsa Família. Isso está certo? Isso está errado”, critica
Agripino. “Quantas
pessoas querem
Agripino. “Quantas
pessoas querem
deixar o Bolsa Família e não deixam porque perderiam essa
função?”,
acrescenta ele.
função?”,
acrescenta ele.
O coordenador-geral da campanha presidencial tucana
procura deixar claro
que Aécio não
procura deixar claro
que Aécio não
pretende acabar com o Bolsa Família e compara o programa
ao Plano Real.
“Assim como
ao Plano Real.
“Assim como
o Lula preservou o Plano Real, Aécio, ou quem vier a ser
presidente, e acho que
será Aécio,
presidente, e acho que
será Aécio,
terá de preservar uma conquista dos mais pobres, que
é o Bolsa Família”,
compara.
é o Bolsa Família”,
compara.
Privatizações
Agripino também criticou a postura que seus aliados tiveram
em eleições
passadas ao
em eleições
passadas ao
esconder o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso da
campanha e seu
legado de
campanha e seu
legado de
privatizações e sinaliza que neste ano o PSDB não terá
vergonha de defender
o assunto.
vergonha de defender
o assunto.
“Foi um erro, na campanha passada, não se ter assumido
as teses das
privatizações, das
as teses das
privatizações, das
concessões. Coisa que hoje a realidade está mostrando
que é o que tem de
ser feito.
que é o que tem de
ser feito.
É insistir numa prática que deu certo”, afirma.
As privatizações foram usadas em campanhas passadas
como arma pelo PT
para defender
como arma pelo PT
para defender
a tese de que se candidatos tucanos fossem eleitos, outras
empresas, entre elas
a Petrobrás,
empresas, entre elas
a Petrobrás,
seriam vendidas. “Do pouco que estamos colhendo de
resultados, está sendo
obtido pela via
resultados, está sendo
obtido pela via
de uma coisa moderna que ele (FHC) lá atrás incutiu, as
privatizações, as
agências
privatizações, as
agências
reguladoras, que foram desestimuladas, que foram
aparelhadas”, diz ele.
aparelhadas”, diz ele.