André Vargas renuncia
ao cargo de
vice-presidente
da Câmara
Em carta, deputado petista afirmou que quer preservar imagem da Casa.
Ele disse que vai enfrentar processo no Conselho de Ética 'tranquilamente'.
O deputado André Vargas (PT-PR) anunciou nesta quarta-feira (9) a renúncia ao cargo de vice-presidente da Câmara dos Deputados. A decisão, segundo ele, se deu após a abertura de um processo de cassação de mandato por suposta quebra de decoro parlamentar, em virtude de suas relações com o doleiro Alberto Youssef.
Numa carta divulgada em seu site, Vargas diz que, com a renúncia, ele poderá se concentrar em sua defesa, e assim "não prejudicar o andamento dos trabalhos da Mesa Diretora" e "preservar a imagem da Câmara, do meu partido e de meus colegas deputados".
Na última segunda (7), André Vargas pediu licença não remunerada de 60 dias do mandato de deputado após revelações de sua ligação com o doleiro. Segundo reportagem da revista "Veja" com base em relatório da PF, Vargas atuava junto com Youssef para captar verbas em projeto do Ministério da Saúde. Além disso, usou avião fretado pelo doleiro em janeiro para viajar de férias com a família.
Numa carta divulgada em seu site, Vargas diz que, com a renúncia, ele poderá se concentrar em sua defesa, e assim "não prejudicar o andamento dos trabalhos da Mesa Diretora" e "preservar a imagem da Câmara, do meu partido e de meus colegas deputados".
Na última segunda (7), André Vargas pediu licença não remunerada de 60 dias do mandato de deputado após revelações de sua ligação com o doleiro. Segundo reportagem da revista "Veja" com base em relatório da PF, Vargas atuava junto com Youssef para captar verbas em projeto do Ministério da Saúde. Além disso, usou avião fretado pelo doleiro em janeiro para viajar de férias com a família.
Na carta em que anunciou a renúncia, Vargas disse estar enfrentando "um intenso bombardeio de denúncias e ilações lançadas em veículos de imprensa baseadas apenas em vazamentos ilegais de informações". Ele disse que terá agora a oportunidade de esclarecer sua versão sobre o caso.
Sobre uma possível cassação de mandato, diz que enfrentará o processo no Conselho de Ética "tranquilamente" e que tem a certeza que provará que não cometeu "nenhum ato ilícito".
Sobre uma possível cassação de mandato, diz que enfrentará o processo no Conselho de Ética "tranquilamente" e que tem a certeza que provará que não cometeu "nenhum ato ilícito".
"Sigo com muito orgulho de minha história política e minha luta, ao lado de tantos companheiros, em defesa do povo paranaense e pela construção de um Brasil melhor", finalizou
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