Aeroporto tem lojas
definidas e aposta em
fluxo inteligente
Publicação: 20 de Abril de 2014 às 00:00 | Comentários: 0
Nadjara Martins e Vinicius MennaRepórteres
Pelo menos seis franquias internacionais devem aportar no Aeroporto Governador Aluízio Alves, que tem previsão de inauguração em maio, em São Gonçalo do Amarante, e deve substituir o atual aeroporto do Rio Grande do Norte, o Augusto Severo. Redes mundiais como a Dufry – especializada em produtos importados – já fecharam contrato com o Consórcio Inframérica. A rede abrirá três lojas: duas Dufry e uma Hudson News, livraria e conveniência voltada para aeroportos e presente nos principais terminais dos Estados Unidos e do Canadá. No total, 94% da área comercial do novo aeroporto já está negociada.
Segundo o diretor comercial do consórcio Inframérica, Daniel Ketchibachian, 47 das 50 lojas disponíveis estão alugadas. Empresas mundiais como Pizza Hut, Subway, Koni Sushi Red Lobster e Restaurante Delfina, bem como as nacionais mais conhecidas, como Casa do Pão de Queijo, vão estar presentes no aeroporto.
O preço para usufruir da clientela do terminal, porém, pode sair caro. O aluguel cobrado é de 10% do faturamento das empresas; entretanto, também é negociado o tipo e o tamanho do espaço locado. O consórcio preferiu não detalhar o valor cobrado nestas negociações, mas especificou que, de acordo com estudos realizados pelo Inframérica, esse aluguel pode chegar a R$72 mil. “Nós criamos o layout comercial e calculamos a receita média de cada comércio. Nós acreditamos que a receita média deles pode chegar a R$720 mil. Então nós achamos que 10% é um valor justo para o aeroporto. É um preço que alguns chamam de caro, mas as empresas vão ter uma receita maior porque o fluxo é inteligente”, apontou Ketchibachian.
De acordo com a direção comercial do aeroporto, esse faturamento é garantido pelo “fluxo inteligente” de clientes que foi criado na construção do terminal de passageiros. “No Augusto Severo, a praça de alimentação fica antes do embarque e as pessoas querem comer às pressas. O comércio de um aeroporto tem que ficar depois do raio-x, pois o momento de tensão do passageiro cai e é quando eles querem consumir. O passageiro já sabe que vai ter que esperar, então ele consome. É o que fizemos”, diz o diretor comercial. O fluxo no aeroporto pode chegar a 6 milhões de passageiros, segundo estimativas do próprio consórcio.
TurismoAlém da área alimentícia, o consórcio também fechou com outras 20 empresas do ramo turístico que ficarão instaladas em um corredor específico. Para a área vão convergir os passageiros advindos dos desembarques nacional e internacionais. No corredor, serão instaladas agências de turismo, lojas de câmbio e de locação de carros.
Segundo Daniel Ketchibachian, o consórcio planeja construir, logo após a Copa do Mundo, duas salas vip no aeroporto, localizadas no embarque e desembarque. Os espaços acolherão passageiros em trânsito de voos domésticos, que poderão usufruir de serviços de hotelaria e alimentícios.
A primeira sala do tipo no Brasil foi inaugurada pelo consórcio em março deste ano, no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. A área oferece cabeleireiro, massagem, mini-cinema e sala de reuniões por R$100/dia. Para o Rio Grande do Norte, a proposta é que os preços sejam menores e os serviços mais simples, uma vez que o terminal atenderá a classes econômicas diferentes.
“Os acordos que fazemos em Brasília são com a aviação executiva; em Natal, são com empresas de turistas. Os pacotes de viagem já virão com a sala inclusa. As salas vão seguir o padrão internacional encontrado nas nossas outras salas”, adiantou o diretor comercial. A obra ainda não tem data para iniciar.
Pelo menos seis franquias internacionais devem aportar no Aeroporto Governador Aluízio Alves, que tem previsão de inauguração em maio, em São Gonçalo do Amarante, e deve substituir o atual aeroporto do Rio Grande do Norte, o Augusto Severo. Redes mundiais como a Dufry – especializada em produtos importados – já fecharam contrato com o Consórcio Inframérica. A rede abrirá três lojas: duas Dufry e uma Hudson News, livraria e conveniência voltada para aeroportos e presente nos principais terminais dos Estados Unidos e do Canadá. No total, 94% da área comercial do novo aeroporto já está negociada.
ruy baron
Daniel Ketchibachian: Aposta em área alimentícia e turismo
Segundo o diretor comercial do consórcio Inframérica, Daniel Ketchibachian, 47 das 50 lojas disponíveis estão alugadas. Empresas mundiais como Pizza Hut, Subway, Koni Sushi Red Lobster e Restaurante Delfina, bem como as nacionais mais conhecidas, como Casa do Pão de Queijo, vão estar presentes no aeroporto.
O preço para usufruir da clientela do terminal, porém, pode sair caro. O aluguel cobrado é de 10% do faturamento das empresas; entretanto, também é negociado o tipo e o tamanho do espaço locado. O consórcio preferiu não detalhar o valor cobrado nestas negociações, mas especificou que, de acordo com estudos realizados pelo Inframérica, esse aluguel pode chegar a R$72 mil. “Nós criamos o layout comercial e calculamos a receita média de cada comércio. Nós acreditamos que a receita média deles pode chegar a R$720 mil. Então nós achamos que 10% é um valor justo para o aeroporto. É um preço que alguns chamam de caro, mas as empresas vão ter uma receita maior porque o fluxo é inteligente”, apontou Ketchibachian.
De acordo com a direção comercial do aeroporto, esse faturamento é garantido pelo “fluxo inteligente” de clientes que foi criado na construção do terminal de passageiros. “No Augusto Severo, a praça de alimentação fica antes do embarque e as pessoas querem comer às pressas. O comércio de um aeroporto tem que ficar depois do raio-x, pois o momento de tensão do passageiro cai e é quando eles querem consumir. O passageiro já sabe que vai ter que esperar, então ele consome. É o que fizemos”, diz o diretor comercial. O fluxo no aeroporto pode chegar a 6 milhões de passageiros, segundo estimativas do próprio consórcio.
TurismoAlém da área alimentícia, o consórcio também fechou com outras 20 empresas do ramo turístico que ficarão instaladas em um corredor específico. Para a área vão convergir os passageiros advindos dos desembarques nacional e internacionais. No corredor, serão instaladas agências de turismo, lojas de câmbio e de locação de carros.
Segundo Daniel Ketchibachian, o consórcio planeja construir, logo após a Copa do Mundo, duas salas vip no aeroporto, localizadas no embarque e desembarque. Os espaços acolherão passageiros em trânsito de voos domésticos, que poderão usufruir de serviços de hotelaria e alimentícios.
A primeira sala do tipo no Brasil foi inaugurada pelo consórcio em março deste ano, no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. A área oferece cabeleireiro, massagem, mini-cinema e sala de reuniões por R$100/dia. Para o Rio Grande do Norte, a proposta é que os preços sejam menores e os serviços mais simples, uma vez que o terminal atenderá a classes econômicas diferentes.
“Os acordos que fazemos em Brasília são com a aviação executiva; em Natal, são com empresas de turistas. Os pacotes de viagem já virão com a sala inclusa. As salas vão seguir o padrão internacional encontrado nas nossas outras salas”, adiantou o diretor comercial. A obra ainda não tem data para iniciar.