Após ausência de Lula em comício, médico nega piora na saúde
Candidato do PT disse que Lula não foi ao Piauí por ordem
médica.
Assessoria do ex-presidente diz que houve opção por
gravações.
Após a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em comício no
Nordeste neste fim de semana, o médico pessoal de Lula, o cardiologista Roberto
Kalil Filho, afirmou nesta sexta-feira (7) ao G1 que não houve
alteração no quadro de saúde.
Segundo o jornal "Estado de S. Paulo", o candidato à Prefeitura de Teresina, senador Wellington Dias (PT), afirmou nesta quinta (6) durante ato de campanha que o ex-presidente teve que cancelar participação prevista em uma carreata na cidade porque estaria com baixa imunidade.
A assessoria de Wellington Dias informou ao G1 que a
participação de Lula teria sido negociada na segunda quinzena de agosto, quando
o candidato encontrou-se com o ex-presidente em São Paulo para gravar um
programa eleitoral. Na ocasião, ficou decidido também, segundo assessoria da
campanha, que Lula visitaria ainda as cidades de Salvador, Recife e São Luiz. A
visita, porém, não estava confirmada.
Nesta quinta, o candidato disse que Lula não participaria da atividade por "ordem médica". "A viagem foi cancelada por ordem médica, pois Lula não está bem de saúde. Os médicos constataram que sua imunidade se deteriorou." O G1 não conseguiu contato com o senador Wellington Dias nesta sexta.
Lula passou por um tratamento de câncer na laringe, mas foi liberado no mês passado para participar de atividades de campanha. Nesta tarde, Kalil reafirmou a orientação.
"Não alterou nada. Eu mantenho a mesma orientação. O presidente tem condição de ter uma vida normal. Se ele quiser fazer discursos, comícios, isso faz parte da vida normal dele e ele pode fazer isso", afirmou o cardiologista.
Segundo Kalil, é normal que o ex-presidente tenha "cautela", já que se recupera de um câncer. "O que é preciso observar é uma cautela natural. Eu nunca mais falei com o presidente Lula de tão bem que ele está", destacou.
Foco em gravações
A assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente optou por restringir a participação em comícios e focar em gravações de apoio a candidatos da base aliada. A assessoria também reforçou que não houve alteração no quadro de saúde, mas disse que o ex-presidente quer se "resguardar".
Sobre o cancelamento da viagem a Teresina, o Instituto Lula informou que a participação do ex-presidente não estava confirmada. Disse ainda que um "erro de comunicação" teria levado Wellington Dias a afirmar que a saúde de Lula piorou.
De acordo com a assessoria, o ex-presidente participará de atividades de campanha em Salvador no dia 14 de setembro, e em Manaus no próximo dia 20. Lula também acompanhará o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, em comício no Sindicato dos Bancários na próxima terça (11).
Segundo o jornal "Estado de S. Paulo", o candidato à Prefeitura de Teresina, senador Wellington Dias (PT), afirmou nesta quinta (6) durante ato de campanha que o ex-presidente teve que cancelar participação prevista em uma carreata na cidade porque estaria com baixa imunidade.
Nesta quinta, o candidato disse que Lula não participaria da atividade por "ordem médica". "A viagem foi cancelada por ordem médica, pois Lula não está bem de saúde. Os médicos constataram que sua imunidade se deteriorou." O G1 não conseguiu contato com o senador Wellington Dias nesta sexta.
Lula passou por um tratamento de câncer na laringe, mas foi liberado no mês passado para participar de atividades de campanha. Nesta tarde, Kalil reafirmou a orientação.
"Não alterou nada. Eu mantenho a mesma orientação. O presidente tem condição de ter uma vida normal. Se ele quiser fazer discursos, comícios, isso faz parte da vida normal dele e ele pode fazer isso", afirmou o cardiologista.
Segundo Kalil, é normal que o ex-presidente tenha "cautela", já que se recupera de um câncer. "O que é preciso observar é uma cautela natural. Eu nunca mais falei com o presidente Lula de tão bem que ele está", destacou.
Foco em gravações
A assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente optou por restringir a participação em comícios e focar em gravações de apoio a candidatos da base aliada. A assessoria também reforçou que não houve alteração no quadro de saúde, mas disse que o ex-presidente quer se "resguardar".
Sobre o cancelamento da viagem a Teresina, o Instituto Lula informou que a participação do ex-presidente não estava confirmada. Disse ainda que um "erro de comunicação" teria levado Wellington Dias a afirmar que a saúde de Lula piorou.
De acordo com a assessoria, o ex-presidente participará de atividades de campanha em Salvador no dia 14 de setembro, e em Manaus no próximo dia 20. Lula também acompanhará o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, em comício no Sindicato dos Bancários na próxima terça (11).