Pelo 5º ano, Brasil é último em ranking sobre retorno dos impostos
Austrália, Coreia do Sul e EUA lideram ranking do IBPT.
Pesquisa avaliou as 30 nações com as maiores cargas tributárias.
O Brasil segue na última colocação no ranking que mede o retorno oferecido em termos de serviços públicos de qualidade à população em relação ao que o contribuinte paga em impostos. Segundo o estudo divulgado nesta segunda-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (BPT), o país ficou pela 5ª vez seguida na "lanterninha" da lista.
O estudo avaliou os 30 países com as maiores cargas de tributos. O ranking leva em consideração a arrecadação de tributos do país em todas as suas esferas (federal, estadual e municipal) em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede a qualidade de vida e bem-estar da população.
A Austrália ficou em 1º lugar no chamado Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES), seguida da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Na edição anterior do estudo, os 3 primeiros colocados foram, respectivamente EUA, Austrália e Coreia do Sul.
O Brasil ficou na 30ª posição do ranking, atrás de países como Uruguai (11º) e Argentina (19º) e Grécia (16º).
“Mesmo com os sucessivos recordes de arrecadação tributária, - marca que, em 2015, já chegou aos R$ 800 bilhões de tributos-, o Brasil continua oferecendo péssimo retorno aos contribuintes, no que se refere à qualidade do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros serviços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul”, destaca o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike.
O estudo aponta que, apesar de terem carga tributária muito próxima à do Brasil - que em 2013 foi de 35,04% do PIB -, países como Islândia (35,50%), Alemanha (36,70%) e Noruega (40,80%) estão muito à frente no que se refere a aplicação dos recursos em benefício da população, ocupando, respectivamente a 14ª, 15ª e 18ª posições.
O destaque desta edição foi o Reino Unido, que passou do 17º para o 10º lugar.
O estudo avaliou os 30 países com as maiores cargas de tributos. O ranking leva em consideração a arrecadação de tributos do país em todas as suas esferas (federal, estadual e municipal) em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede a qualidade de vida e bem-estar da população.
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O Brasil ficou na 30ª posição do ranking, atrás de países como Uruguai (11º) e Argentina (19º) e Grécia (16º).
“Mesmo com os sucessivos recordes de arrecadação tributária, - marca que, em 2015, já chegou aos R$ 800 bilhões de tributos-, o Brasil continua oferecendo péssimo retorno aos contribuintes, no que se refere à qualidade do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros serviços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul”, destaca o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike.
O estudo aponta que, apesar de terem carga tributária muito próxima à do Brasil - que em 2013 foi de 35,04% do PIB -, países como Islândia (35,50%), Alemanha (36,70%) e Noruega (40,80%) estão muito à frente no que se refere a aplicação dos recursos em benefício da população, ocupando, respectivamente a 14ª, 15ª e 18ª posições.
O destaque desta edição foi o Reino Unido, que passou do 17º para o 10º lugar.
ÍNDICE DE RETORNO AO BEM ESTAR DA SOCIEDADE - 2013 | |||
---|---|---|---|
Posição | País | Carga tributária sobre o PIB | Índice |
1º | Austrália | 27,30% | 162,91 |
2º | Coreia do Sul | 24,30% | 162,79 |
3º | Estados Unidos | 26,40% | 162,33 |
4º | Suíça | 27,10% | 161,78 |
5º | Irlanda | 28,30% | 158,87 |
6º | Japão | 29,5% | 156,73 |
7º | Canadá | 30,60% | 156,48 |
8º | Nova Zelândia | 32,10% | 155,44 |
9º | Israel | 30,50% | 155,41 |
10º | Reino Unido | 32,90% | 152,99 |
11º | Uruguai | 26,30% | 151,91 |
12º | Eslovaquia | 29,60% | 151,51 |
13º | Espanha | 32,60% | 151,38 |
14º | Islândia | 35,50% | 150,25 |
15º | Alemanha | 36,70% | 150,23 |
16º | Grécia | 33,50% | 148,98 |
17º | República Theca | 34,10% | 148,97 |
18º | Noruega | 40,80% | 148,32 |
19º | Argentina | 31,20% | 147,80 |
20º | Eslovênia | 36,80% | 146,97 |
21º | Luxemburgo | 39,30% | 144,69 |
22º | Suécia | 42,80% | 141,15 |
23º | Áustria | 42,50% | 141,01 |
24º | França | 43% | 140,69 |
25º | Bélgica | 43,20% | 140,21 |
26º | Itália | 42,60% | 140,13 |
27º | Hungria | 38,90% | 139,80 |
28º | Dinamarca | 45,20% | 139,52 |
29º | FIinlândia | 44,00% | 139,12 |
30º | Brasil | 35,04% | 137,94 |