sábado, 3 de maio de 2014

Sem previsão:

Mãe Dináh morre em 


São Paulo

Corpo é velado no Cemitério da Paz, no Morumbi, e será enterrado às 15h.
Uma previsão famosa é a de que o Corinthians venceria a Libertadores.

Do G1 São Paulo

Mãe Dináh em programa do Canal Brasil (Foto: Reprodução/Canal Brasil)Mãe Dináh em programa do Canal Brasil
(Foto: Reprodução/Canal Brasil)
A vidente Benedicta Finazza, conhecida como Mãe Dináh, morreu em São Paulo na madrugada deste sábado (3) aos 83 anos. O corpo é velado desde as 8h no Cemitério da Paz, no Morumbi, e deve ser enterrado às 15h, segundo informações do cemitério.
Mãe Dináh foi internada no Hospital da Luz, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, na última quinta-feira (1). O hospital, por meio de sua assessoria de imprensa, aguarda autorização da família para passar as causas da morte.
Mãe Dináh se considerava “sensitiva e intuitiva com percepção extra-sensorial” e possuía registro de terapeuta holística. Entre as previsões mais famosas estão a de que o Corinthians conquistaria o título da Libertadores e a de que o Santos venceria o Paulista, ambos fatos ocorridos em 2012.
Outra premonição atribuída à Mãe Dináh é a de que a banda Mamonas Assassinas sofreria um desastre aéreo. Ela afirmava que quando via o grupo na televisão eles apareciam envolvidos por fumaça preta. Em março de 1996, o avião que levava os artistas se chocou com a Serra da Cantareira.
Em 2009, mãe Dináh deu uma entrevista para Zé do Caixão em que falou sobre a infância, os dons sobrenaturais e previsões, como as mortes do piloto Ayrton Senna e da cantora Elis Regina.
Nascida em São Paulo, mãe Dináh era filha de pai italiano e bisneta pelo lado materno de tupis-guaranis, passou a infância no bairro do Paraíso, Zona Sul de São Paulo. Afirmava ter iniciado as "ações sensitivas" aos 3 anos de idade contando suas visões de fatos que aconteceriam com pessoas da família ou com amigos. Alegava ter premeditado a morte da avó, poucas horas antes de acontecer, aos 7 anos.
Com 13 anos, ela começou a fazer suas primeiras sessões para colegas de escola e vizinhos. Durante seu ritual de trabalho, Mãe Dináh afirmava não usar vela, carta, tarô, búzios ou qualquer jogo ou oráculo, utilizando como método somente olhar para a pessoa ou analisar o nome completo e a data de nascimento.