Afirmou que a demolição do estádio Machadão começará no dia 15 de julho e será em parte por implosão e parte por demolição mecânica. Já o estádio do Machadinho será por implosão mecânica. Diante dos questionamentos de alguns parlamentares quanto à possibilidade de Natal ser preterida pela FIFA, Demétrio descartou esta hipótese e afirmou que a cidade hoje se encontra numa situação privilegiada com relação aos problemas de ordem legal e às outras cidades-sede: “É uma das poucas sedes que resolveu todos os problemas junto ao Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal, MPE e Controladoria Geral da União”, disse.
O secretário disse que apesar de outras cidades já terem iniciado as obras, algumas estão com problemas junto ao Ministério Público. Garantiu que as obras que o governo irá realizar – a ampliação da Prudente de Morais, a adequação da Avenida Engenheiro Roberto Freire e o acesso ao Aeroporto de São Gonçalo do Amarante – estarão concluídas dentro do prazo, algumas com uma “Folga razoável”.
No caso da Prudente de Morais, o secretário disse que sua conclusão será antecipada em mais de um ano e meio, bem o como o acesso ao aeroporto. A obra que vai demorar mais será a das intervenções na Avenida Engenheiro Roberto freire. O governo fará investimentos da ordem de R$ 300 milhões em todas as obras.
Na sua avaliação, apesar da grandiosidade e requinte do futuro estádio, sua execução será simples, por boa parte ser de pré-moldados. Durante sua explanação, os deputados Gustavo Carvalho (PSB), Márcia Maia (PSB), Nelter Queiroz (PMDB) e Agnelo Alves (PDT) fizeram questionamentos acerca dos prazos a serem cumpridos.
A deputada Márcia Maia alertou para que as obras que o RN irá executar não sejam apenas de concreto, mas tenham um alcance social, pelo forte apelo turístico que Natal historicamente possui. A parlamentar recentemente promoveu uma audiência pública para tratar sobre as políticas públicas de proteção contra a exploração infantil durante o evento mundial.
Gustavo Carvalho sugeriu que o governo adote uma estratégia de comunicação que dê a Natal o ar de irreversibilidade para sediar o evento. Ao final, o secretário disse que o contato do governo com a Fifa é feito de forma permanente, diária e sistemática. “Todas as cidades tem problemas e se não existir um esforço concentrado, correm risco de não ter a conclusão das obras. Mas é importante dizer que não vai mudar nenhuma cidade sede, vão permanecer estas” finalizou.