sábado, 26 de dezembro de 2009

PADRE FÁBIODE MELO EXPLICA E NÃO CONVENCE



O saudoso senador Luiz de Barros costumava ensinar que com delegado de polícia, gerente de banco e padres não
se deve criar confusão. Só que a ditadura acabou, (as ações dos delegados já podem ser questionadas), o sistema financeiro só privilegia os ricos (os gerentes de nada servem ao não ser para os poderosos), e o Papa João Paulo II, antes de morrer pediu perdão pelos crimes da "Santa Inquisição, ou seja, reestabelecida a ordem democrática todos são iguais perante e lei, e todos inclusive este blog pode e deve ser questionado. É a democracia.
A grande polêmica sobre os R$ 221 mil reais pagos pela Prefeitura de Natal ao padre/cantor Fábio de Melo pelo show realizado em Natal, no último dia 25, nos deve levar a uma reflexão mais profunda: Onde os padres estão colocando os votos de pobreza, que juraram aos pés de seus bispos em suas ordenações?.
Por isso entendemos que as explicações que o padre deu abraçado com a prefeita, só piorou a situação: "Eu não recebi 221 mil como divulgaram maldosamente, parte foi para minha equipe que para deixar o natal em suas famílias teriam que ser bem pagos" o avião é caro, o hotel é caro, o excesso de bagagem é carro, os três shows que foram cancelados teriam que ser coberto etc. etc. etc.
Todas as afirmações do padre só nos remete a uma única palavra: LUXO. Os votos de pobreza foram para o espaço.
Para piorar a situação num espécie de meia culpa o padre alardeia : "Em outra data eu venho tocar de graça quando a prefeita marcar uma inauguração - PODE?.
Na verdade o padre/cantor procurou explicar o inexplicável e não convenceu a ninguém a não ser os que gostam da política do pão e circo.